O “S” de ASG/ESG

Hoje é dia de falar de Social. A maioria das pessoas gosta de uma social, certo? Nada como uma boa festa, encontrar amigos, tomar um chopp depois do trabalho, um churrasco animado… Principalmente em tempos de pandemia, em que todos estão limitados a festas virtuais ou restritas a mais poucas pessoas, sentimos muito a falta de “um social”. Enfim, será que esse “S” do ESG se refere a que tipo de social?

Bom, não estamos falando de festas quando tratamos de investimento. Então, a que se refere esse social do ESG?

Segundo o acordo do PRI (Princípios para o Investimento Responsável, 2016), as questões a serem avaliadas no que se refere ao Social estão relacionadas aos direitos, bem-estar e interesses de pessoas e comunidades, incluindo:
• Direitos humanos
• Direitos trabalhistas na cadeia de valor
• Trabalho infantil, escravo ou degradante
• Saúde e segurança no trabalho
• Liberdade de associação e de expressão
• Gestão do capital humano e relações trabalhistas
• Diversidade
• Relacionamento com comunidades locais
• Atividades em regiões de conflito
• Saúde e acesso a medicina
• HIV/AIDS
• Proteção aos direitos do consumidor
• Armas controversas

Como se vê, ser uma empresa socialmente responsável vai além de não ter trabalho escravo. Requer todo um sistema de proteção e respeito à comunidade que gravita ao redor da empresa. Me refiro aqui aos colaboradores, clientes, comunidade ao seu entorno e fornecedores.

Mas por que é importante checar essas questões quando recomendo ou faço um investimento? Porque somente empresas responsáveis irão perdurar. As demais irão “morrer na praia” em algum momento. A mentalidade do consumidor e dos reguladores mudou muito nos últimos anos e essas questões ESG estão aí para ficar. É um tópico tão importante que é hoje um tópico cobrado na prova de Certificação para Analista de Investimento CNPI-CB.

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